Troco: por um amor barato, cor de rosa e fofinho.
Sua ausência continua presente meu bem
Naqueles meus dias mais avoados,
O teu cheio de menino sapeca me visita.
Visita a mim; tão inutilmente quanto uma rosa que floresce em um campo minado.
Teu calor ainda arde neste peito oco,
Arde como as fogueiras que queiram as mulheres, ou como a barca que leva ao "Val Ralan"; arde como um copo de "tequila".
Então encherei até a boca, este copo de solidão
Tal qual a este peito palhaço e oco
Perdão pelas tropegas que atropelam os meus dentes,
A grafia trêmula e as letras manchadas.
É que talvez esteja levemente embriagada.
Mas não foi do bom tinto que mancha meus olhos,
Embriaguei-me deste amor eterno que não me foi prometido.
Tão doce e eterno quanto um algodão doce
Falando nisso... trocarei minhas garrafas vazias,
As de saudades que deixou de presente para mim;
Se esquecer as da minha inocência, que tomara sem convite, nem cerimônia.
Pois prefiro aquele algodão doce não prometido.
Lena Lima
Lena Lima
Lena,
ResponderExcluirCheia dos teus achismos
acho beleza em você, moça!
E mesmo que ninguém saiba quem tu és, eu vibro aqui por ser tua amiga <3
Concordo com Jô, chego a pensar que não foi Lena Lima que escreveu isso! Palavras profundas que poderiam ser base de um bom filme! Que outros fragmentos venham!
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