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24 de nov. de 2014

Muito além do estético, por Edma Luz


O reflexo da sociedade moderna é de caráter dualista, isto é, tem seus aspectos positivos e negativos, é visível que esses avanços decorrentes da Revolução Industrial proporcionaram em gerar agilidade na produtividade industrial e afazeres diários, ampliando assim de forma relevante o pensamento capitalista dos indivíduos ficando escasso a essência do ser.

Onde o estético prevalecerá, cujo quem enfoca na essência vem a nem sempre ser observado. Padre Fábio de Melo em seu livro “Quem me roubou de mim?”, cita que: A humanidade se distancia assustadoramente de sua essência. Somos cada vez menos esclarecidos quando o assunto é humanidade. Conhecemos de cor o funcionamento de uma máquina, mas temos dificuldades de compreender uma lágrima humana. [...]. A poética, linguagem por excelência, que nos conduz ao coração das realidades tem sido constantemente banidas. Prevalecem às fórmulas chulas, rasas, pretensiosamente prontas, mágicas, engraçadas, reconheço, mas incapazes de sugerirem avanço ao que é profundo.



Caro leitor(a), você deve está se questionando o que vêm a ser essa essência, visando de forma abrangente esse termo objetivasse em estar relacionado a definição de valores e princípios, onde embasado nisso deve- se ir em prol da busca de equilíbrio, que vai muito além do estético. Enxergar o que há de essência é de fato ver com o coração, ver o quão é benéfico investir na humanidade e na compreensão humana de fato, não limitar- se meramente ao estético. Essa valorização da essência automaticamente alimenta o ego, ou seja, alimenta o estético.

Se o foco for apenas o estético, a essência ficará nula. O estético no qual tanto está sendo citado, refere- se ao que está aos olhos nus da sociedade. Um ser humano completo é quando há o equilíbrio da relação estético – essência. A linguagem por excelência, a poética transforma realidade com profundidade, correlacionado a estética e a essência, havendo preconceito da sociedade, na qual deixa notório que ideologias rasas sejam o foco no interpessoal. Cabe a nós, refletirmos, vale a pena utilizarmos a essência? Que essa vai além, muito além de somente a estética em si.

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